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Medicina com abordagem funcional e integrativa

Prática foca nos cuidados com a saúde física, mental e emocional para prevenir e tratar doenças

Você já marcou uma consulta com um médico, foi atendido em 15 minutos e saiu com uma receita na mão, sem entender o porquê determinados remédios foram prescritos? Ou então saiu do consultório cheio de dúvidas, querendo perguntar sobre a sua doença, mas sentiu que não foi acolhido?

Embora a medicina convencional cure doenças e salve vidas todos os dias, ela nem sempre aborda todas as causas subjacentes das doenças, em especial das patologias crônicas.

A medicina com abordagem funcional e integrativa assume-se como uma inovadora e abrangente abordagem médica, fortemente centrada no indivíduo. Cresce a cada ano, em todo o mundo, o número de profissionais de saúde que utilizam essa abordagem.

A essa nova forma de abordar a medicina convida o antigo PACIENTE a se tornar um AGENTE no processo de saúde e cura. Assim sendo, o profissional de saúde passa a ser um guia, um parceiro nesse caminho, usando seu conhecimento para empoderar, educar e estimular o autocuidado da pessoa. Ela nos convida a olhar além da doença, olhar o ser humano em todas as suas dimensões: físicas, psíquicas e espirituais.

Embora a Medicina Funcional e a Medicina Integrativa sejam de natureza semelhante e sejam baseadas em evidências científicas, elas têm diferenças únicas que podem ajudá-lo em sua jornada rumo a uma vida mais saudável. Vamos conhecer em mais detalhes cada uma delas.

A Medicina Integrativa

A Medicina Integrativa é a combinação de tratamentos tradicionais e terapias complementares para tratar o corpo com uma abordagem holística. A Medicina Integrativa não se concentra apenas nas doenças físicas que um paciente tem – ela trabalha para corrigir a mente, o corpo e o espírito para que todo o corpo se cure. Essa ampla abordagem para curar a pessoa inteira e não só a doença em si, visa tornar os pacientes mais saudáveis ​​e com mais qualidade de vida no geral.

A Medicina Integrativa aborda diferentes aspectos da vida de um paciente, como influências físicas, mentais, sociais, emocionais e ambientais. Quando há problemas em uma ou mais dessas áreas, os problemas de saúde começam, cedo ou tarde, a aparecer.

Medicina-Integrativa

Principais fatores da Medicina Integrativa

Segundo o Centro de Medicina Integrativa do Arizona, uma das maiores referências na área, os principais pontos que regem a Medicina Integrativa são:

  • Paciente e profissional são parceiros no processo de cura.
  • Todos os fatores que influenciam a saúde, bem-estar e doença são levados em consideração, incluindo mente, espírito e comunidade, bem como o corpo.
  • O uso apropriado de métodos convencionais e alternativos facilita a resposta de cura inata do corpo.
  • Intervenções eficazes, naturais e menos invasivas devem ser usadas sempre que possível.
  • A medicina integrativa não rejeita a medicina convencional nem aceita terapias alternativas de forma acrítica.
  • A boa medicina é baseada na boa ciência. É orientado para a investigação e aberto a novos paradigmas.
  • Ao lado do conceito de tratamento, os conceitos mais amplos de promoção da saúde e prevenção de doenças são primordiais.
  • Os praticantes da medicina integrativa devem exemplificar seus princípios e comprometer-se com a auto-exploração e o autodesenvolvimento.

Medicina Funcional

A Medicina Funcional também é conhecida como a medicina de “causa raiz”. Isso ocorre porque a Medicina Funcional se concentra em encontrar a raiz do problema que está causando os sintomas do paciente. Essa abordagem médica foca-se em compreensão profunda da fisiologia e da bioquímica do corpo humano, genética e influência de fatores externos para identificar e tratar as causas subjacentes da doença e não controle apenas os sintomas.

Medicina-Funcional

Os principais definidores da Medicinal Funcional

Os sete pilares, definidos Pelo Institute for Functional Medicine, em 1991, que orientam a prática da Medicina Funcional, são:

  • O cuidado é focado no paciente, não na doença;
  • Todos os sistemas do corpo são conectados de maneira semelhante a uma rede;
  • Existe um equilíbrio dinâmico entre a genética e o nosso ambiente – epigenética;
  • O atendimento é personalizado com base na identidade bioquímica/metabólica;
  • Há um foco na saúde dos órgãos e na promoção de práticas de saúde ao longo da vida;
  • A saúde é uma qualidade de vida e não apenas ausência de doença;
  • A avaliação é baseada na função, não na patologia.

Escolhendo entre Medicina Funcional e Medicina Integrativa

Esses dois modelos médicos têm muitas semelhanças entre si, eles simplesmente abordam a cura de maneiras ligeiramente diferentes. A Medicina Funcional procura entender e abordar a causa biológica, enquanto a Medicina Integrativa visa curar corpo-mente-espírito.

A boa notícia é que você não precisa necessariamente escolher entre a Medicina Funcional ou a Integrativa. Ambos os modelos médicos evoluíram da ideia de que a verdadeira cura requer soluções personalizadas que visam o tratamento da origem do desequilíbrio e da doença.

Existem muitos médicos e profissionais de saúde que incorporam uma abordagem funcional e integrativa em sua prática clínica para ajudar cada um de seus pacientes a alcançar a saúde e a longevidade que todos nós merecemos.

Portanto, se você está lutando com uma condição crônica, sofrendo com sintomas inexplicáveis ​​ou simplesmente procurando otimizar seu bem-estar, recomendo fortemente que você escolha um profissional que trabalhe com a Medicina Funcional e Integrativa.

Como é o atendimento de um médico com abordagem funcional e integrativa?

Um médico com abordagem funcional integrativa utiliza ferramentas baseadas na ciência para examinar de perto as complexas interações entre biologia humana, genética, estilo de vida e fatores ambientais. Cada um desses elementos afeta sua saúde a longo prazo e sua probabilidade de desenvolver doenças crônicas.

Levando todos esses fatores em consideração, o médico e sua equipe são capazes de adaptar sua abordagem a cada indivíduo, tendo como objetivos:

  • Compreender cada paciente no contexto biopsicossocial, fazendo um mergulho profundo em sua história e saúde passada;
  • Avaliar cuidadosamente o estilo de vida, hábitos e outros fatores que contribuem para a saúde a para a doença;
  • Solicitar exames específicos que fornecem maiores detalhes sobre as condições do organismo do paciente.

Uma vez que a causa raiz é identificada, os médicos com abordagem funcional e integrativa visam corrigir quaisquer desequilíbrios ou anormalidades por meio de uma abordagem holística – eliminando o problema em sua origem.

O tratamento geralmente abrange várias modalidades terapêuticas que podem incluir:

  • Medicamentos convencionais;
  • Suplementos e terapias nutricionais para corrigir desequilíbrios e reduzir a inflamação;
  • Mudanças no estilo de vida para melhorar a dieta, exercícios, sono e gerenciamento do estresse;
  • Métodos de desintoxicação para ajudar seu corpo a eliminar toxinas;
  • Incorporar modalidades complementares como acupuntura, tratamento quiroprático, massagens, homeopatia, entre outros;
  • Integrar modalidades destinadas a melhorar o bem-estar emocional e espiritual, como meditação, coaching, hipnose, etc.

Medicina Funcional Integrativa  x Medicina Convencional

Digamos que você esteja lutando contra um recente início de sentimentos e sintomas de depressão. O modelo médico convencional se concentra principalmente em tratar essa tristeza. Geralmente é prescrito uma medicação antidepressiva e talvez você seja encaminhado para seguimento com um profissional de saúde mental, como um psicólogo.

Mas se você abordar um diagnóstico de depressão do ponto de vista da Medicina Funcional Integrativa, verá que há outros pontos a serem abordados. Ao invés de tentar simplesmente mascarar os sintomas da depressão, o médico com essa abordagem tentará entender e abordar as causas subjacente da doença, avaliando coisas como:

  • Inflamação;
  • Alimentação e deficiências nutricionais;
  • Desequilíbrios hormonais;
  • Níveis de atividade física;
  • Avaliação de hábitos de vida, lazer e sono;
  • Executar testes de diagnóstico para descartar condições subjacentes que podem contribuir para a presença dos sintomas;
  • Fazendo perguntas aprofundadas sobre seus níveis de estresse, saúde emocional e mecanismos atuais de enfrentamento;
  • Revendo seu trabalho e vida familiar, sistemas de apoio e crenças espirituais;
  • Exposição a toxinas e metais pesados;
  • Saúde intestinal e microbiota;
  • Traumas da vida adulta e infância.

A nossa abordagem terapêutica

O objetivo principal da medicina com abordagem funcional e integrativa é tratar e prevenir a ocorrência de doenças por meio de ajustes que levem a uma melhor qualidade de vida e manutenção da funcionalidade do organismo.

Entre as diversas ferramentas das quais a medicina com abordagem funcional e integrativa faz uso, estão as terapias farmacológicas adotadas pela medicina convencional, o uso de suplementos alimentares, fitoterápicos, hormônios bioidênticos, terapias complementares (yoga, meditação, aromaterapia), orientações nutricionais e esportivas, entre outras.

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Uma equipe multidisciplinar ao seu serviço

Todos os nossos pacientes são tratados de maneira integral, através do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por várias linhas terapêuticas. Médicos, nutricionistas, coaches, psicólogos e educadores físicos colaborarão em conjunto para dar o melhor suporte, de acordo com os problemas identificados por nossos profissionais.

Se você quer saber mais sobre medicina com abordagem funcional e integrativa, agende uma avaliação com a Dra. Talita Ferreira.

 

Fontes:

European Journal of Integrative Medicine

The institute for Functional Medicine

International College of Human Nutrition and Functional Medicine

Integrative Medicine Institute

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