Doença muitas vezes de difícil diagnóstico e que precisa de tratamento multidisciplinar
A fibromialgia é caracterizada por uma dor crônica e generalizada, que persiste por mais de três meses, que pode atingir diversas áreas do corpo, chamados pontos de gatilho. É uma doença comum e a cada 10 pacientes, oito são mulheres, com idade entre 30 e 60 anos.
Índice
Principais sintomas da fibromialgia
Além da dor, que é o sintoma mais característico da fibromialgia, a doença pode apresentar outras manifestações, como:
- Fadiga;
- Sono de má qualidade;
- Dificuldades de memória e concentração;
- Alterações intestinais;
- Dor de cabeça;
- Formigamento nas mãos e nos pés;
- Palpitação;
- Síndrome do cólon irritável;
- Perturbações do humor, como depressão e/ou ansiedade;
- Alta sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura.
A dor da fibromialgia se apresenta com mais frequência no pescoço, ombros, face, joelhos, cotovelos, na coluna e na bacia.
Causas da fibromialgia
A doença não tem uma causa única conhecida, mas alguns estudos apontam que a fibromialgia pode estar associada a pacientes com:
- Maior sensibilidade à dor;
- Quadros de inflamação crônica;
- Disfunções mitocondriais;
- Desequilíbrio hormonal e de neurotransmissores.
A fibromialgia pode surgir depois de um evento grave que tenha acontecido na vida da pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave.
Como a fibromialgia é diagnosticada?
A fibromialgia é considerada uma doença difícil de diagnosticar, pois não há exames específicos para identificá-la. Assim, muitas vezes é vista como um problema emocional, e não físico. Por isso, o diagnóstico da fibromialgia é clínico, baseado nos sintomas apresentados pelo paciente, após outras doenças terem sido descartadas.
Como a fibromialgia é tratada?
Por ser uma doença crônica, a fibromialgia deve ser tratada durante toda a vida, de maneira multidisciplinar. O tratamento inclui:
- Uso de medicamentos, quando necessário: analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos e relaxantes musculares;
- Mudanças no estilo de vida, com a adoção de uma alimentação mais saudável;
- Gerenciamento do estresse com ferramentas como psicoterapia, coaching, hipnoterapia, meditação e ioga;
- Prática regular de atividades físicas, em especial a hidroginástica;
- Terapias complementares: acupuntura, fitoterapia, massagens e homeopatia, entre outras, associadas aos tratamentos convencionais;
- Uso de suplementos como melatonina, magnésio, coenzima Q10, L-carnitina, ômega-3, vitamina D, entre outros;
- Fisioterapia: os exercícios ajudam a melhorar a força muscular, a percepção da dor generalizada e a funcionalidade.
A fibromialgia traz um grande ônus físico e emocional aos pacientes, por isso, deve ter seu manejo conduzido por meio de uma abordagem integral, que avalie o paciente como um todo.
O tratamento através da medicina com uma abordagem funcional integrativa ajudará o paciente a controlar melhor os sintomas e ter mais qualidade de vida. Como dito anteriormente, a síndrome muitas vezes é vista como uma doença psicossomática, o que faz com que os sintomas sejam subestimados por parte dos profissionais de saúde.
A nossa equipe está pronta para ouvir com atenção todas as suas queixas para definir o melhor tratamento, considerando as condições de saúde que podem estar relacionadas às dores da fibromialgia, como a presença de um quadro de depressão ou patologias pregressas.
Nosso objetivo é alinhar as metodologias oferecidas pela medicina tradicional com alternativas complementares, considerando todas as dimensões do indivíduo para promover a saúde de maneira sistêmica e controlar os sintomas e evolução das suas doenças.
Se você quer saber mais sobre fibromialgia, agende uma avaliação com a Dra. Talita Ferreira.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Reumatologia
Harvard Medical School
Pubmed
Livro – Integrative Medicine 4º Edition